O câncer infantil é um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento descontrolado de células anormais e que podem aparecer em qualquer lugar do organismo.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenis.

Quais são os tumores mais frequentes na infância e adolescência?

Os mais comuns são as leucemias, que afetam os glóbulos brancos, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).
Mas existem outros: o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico); o tumor de Wilms (renal); retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho); osteossarcoma (tumor ósseo); entre outros.

Sintomas do câncer infantil

Na maioria das vezes, os sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância, por isso devemos sempre ficar alertas, pois criança não inventa sintoma! Aparecendo alguma anormalidade, leve seu filho ao pediatra para avaliação.

Alguns sinais dos tumores na infância:

Leucemias: criança mais predisposta a infecções, febre sem razão aparente, pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores ósseas.

Retinoblastoma: um sinal importante é o “reflexo do olho do gato” (embranquecimento da pupila quando exposta à luz). Pode ter também fotofobia (sensibilidade exagerada à luz), ou estrabismo.

Tumor de Wilms ou neuroblastoma: aumento do volume ou surgimento de massa no abdômen.

Osteossarcoma (tumor no osso em crescimento): formação de massa visível, ou não, e dor nos membros. Mais comum em adolescentes.

Tumor do Sistema Nervoso Central: dores de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento, etc.

A importância do laboratório no diagnóstico

O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto. E para isso, é necessário um laboratório de confiança.
Nesse sentido, o papel do laboratório pode ser fundamental para auxiliar o pediatra no diagnóstico correto.
Muitas crianças e adolescentes com câncer chegam para o tratamento em estágio avançado, muitas vezes por desinformação dos pais, medo da doença ou demora em se fazer um diagnóstico.
Um exame de rotina, como o hemograma, por exemplo, pode fazer toda a diferença na conduta do pediatra.
Hoje, os marcadores tumorais são de grande ajuda não só na confirmação do diagnóstico, mas também para avaliar o desenvolvimento do tumor e a resposta terapêutica.

Crianças não inventam sintomas! Valorize a queixa de seu filho e consulte um pediatra.

Nós estamos juntos com você, cuidando do seu bem mais precioso, pois mais do que os resultados, enxergamos a sua vida por trás dos diagnósticos.